3 Comentários

Ótimo texto, muito bem fundamentado! Congratulações ainda, pelo testemunho e a determinação na persistência do bom combate, sob condições de enfrentamento inegavelmente desiguais.

Eu apenas me pergunto quanto à cronologia da história recente, se os movimentos descontentes com as elites e fautores do Brexit no Reino Unido em 2016, da primeira eleição de Trump no mesmo ano nos Estados Unidos e, de Bolsonaro no Brasil em 2018, devem mesmo ser classificados como populistas nacionalistas.

No meu entendimento foram movimentos populares sim, porém com fortes apelos conservadores e democráticos, nos quais as respectivas identidades nacionais irromperam a partir de um contexto histórico que por certo não evocou os populismos socialistas do tipo fascista e tampouco, por óbvio, os derivados da extrema-esquerda comunista-globalista.

Afora essa dúvida menor, uma postagem de fato memorável, crônica legítima dos tempos de barbárie justocrática que nos têm assolado impiedosamente.

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O avanço da censura é assustador, vivemos sobre a sombra constante da espada do supremo. E o pior nem sabemos ao certo o que é permitido ou não falar, tudo depende do humor de algum burocrata ou juiz. Uma democracia sem liberdade de expressão? É como um carro sem rodas, até existe mas não serve para o propósito para o qual foi criado. É apenas um dispositivo mutilado. Nominalmente ainda é um carro, mas ao invés de movimentar as pessoas, imobiliza.

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Fantástico!

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