Conversei com Luana Maroja, PhD em biologia pela Universidade Cornell, professora do Williams College em Massachusetts, que tem publicado críticas à politização da ciência pelo identitarismo.
Carioca, mora nos EUA há 25 anos e faz pesquisa em biologia evolutiva. Observou a ascensão do woke em primeira mão, disse que notou particularmente em 2018 com o ativismo contra "gordofobia" que já atacava a ciência médica. Reconhece que sua própria instituição promove a ideologia, mas não é demitida por suas críticas porque tem a famosa "tenure", a estabilidade de emprego almejada pelos acadêmicos no país.
Mesmo com tenure, muitos professores se acovardam e temem ser confundidos com uma “extrema direita” por criticar o identitarismo, então a coragem de Luana Maroja merece aplauso.
Ela me chamou a atenção por dois artigos em especial: Este, em The Free Press: “Uma ameaça existencial ao fazer da boa ciência”.
E este, em coautoria com o biólogo evolutivo Jerry Coyne, talvez o mais famoso blogueiro de biologia do mundo, na Skeptical Inquirer: “A subversão ideológica da biologia”.
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