0:00
/
0:00
Transcrição

Luana Maroja: uma cientista resiste ao identitarismo

Meu podcast com uma brasileira com carreira em ciência que tem denunciado a má influência da ideologia na pesquisa

Conversei com Luana Maroja, PhD em biologia pela Universidade Cornell, professora do Williams College em Massachusetts, que tem publicado críticas à politização da ciência pelo identitarismo.

Carioca, mora nos EUA há 25 anos e faz pesquisa em biologia evolutiva. Observou a ascensão do woke em primeira mão, disse que notou particularmente em 2018 com o ativismo contra "gordofobia" que já atacava a ciência médica. Reconhece que sua própria instituição promove a ideologia, mas não é demitida por suas críticas porque tem a famosa "tenure", a estabilidade de emprego almejada pelos acadêmicos no país.

Mesmo com tenure, muitos professores se acovardam e temem ser confundidos com uma “extrema direita” por criticar o identitarismo, então a coragem de Luana Maroja merece aplauso.

Ela me chamou a atenção por dois artigos em especial: Este, em The Free Press: “Uma ameaça existencial ao fazer da boa ciência”.

The Free Press
An Existential Threat to Doing Good Science
For the past two days, more than 150 professors, scholars, and a few hangers-on, including yours truly, gathered at Stanford to talk about the state of academic freedom. If you read this newsletter and listen to our podcast, you know well that the need for such a conference…
Read more

E este, em coautoria com o biólogo evolutivo Jerry Coyne, talvez o mais famoso blogueiro de biologia do mundo, na Skeptical Inquirer: “A subversão ideológica da biologia”.