Autoritarismo Desnecessário: Vacinação Obrigatória é Imoral porque Estupro é Imoral
Traduzindo e resumindo um artigo de um filósofo do Cazaquistão
O Journal of Controversial Ideas é uma revista acadêmica feita explicitamente para resistir à onda de censura ideologicamente motivada no mundo das universidades. A própria equipe de editores é controversa: inclui como única brasileira Débora Diniz, professora de direito da UnB e líder de ONG que recebe dinheiro de George Soros (OSF) entre outros financiadores polêmicos.
Como vocês sabem, a maior fonte de pressão pela censura no mundo acadêmico hoje vem do progressismo (ou “esquerda”, para quem gosta de termos que eu acho obsoletos), particularmente em sua versão identitária. Diniz com frequência se comporta como uma adepta do identitarismo de gênero, além de ter sofrido do que o diplomata Gustavo Maultasch chama de antibolsonarismo psicótico: uma oposição ao ex-presidente que é irrazoável e atinge o zênite de ameaçar a democracia (com a censura, por exemplo) em nome de proteger a democracia.
É improvável que a douta ativista-acadêmica tenha grande influência na revista, contudo, pois é parte minoritária e há essa ideia não expressada de que a revista é “anti-woke”. A revista tem a enorme vantagem de usar licença Creative Commons em vez de um copyright duro, o que me permite traduzir artigos sem precisar pedir permissão. Publicarei artigos selecionados no meu site Xibolete. Começo, então, pelo artigo do filósofo cazaquistanês Mihnea Capraru, publicado mês passado, contra a vacinação obrigatória. Confira na íntegra aqui. O tradutor é o GPT-4, nosso amiguinho robô, e eu revisei. O robô também escreveu o resumo abaixo. Que fique claro: Capraru não está dizendo que vacinação obrigatória é igualmente imoral comparada ao estupro. Está dizendo que as duas coisas são inaceitáveis pelos mesmos motivos.
O artigo argumenta que a vacinação não consensual é moralmente comparável à violência sexual. O autor começa estabelecendo a semelhança entre os atos de vacinação e atos sexuais, ambos envolvendo penetração corporal e tendo potencial para benefícios e malefícios. Sobre essa base, argumenta que, se a penetração sexual não consensual é errada, a penetração médica não consensual, incluindo a vacinação, também é errada.
O autor também discute várias circunstâncias que tornam um ato não consensual, incluindo uso de força, ameaças de força, detenção e outras violações da liberdade da vítima, além de multas e outras penalidades financeiras. Ele argumenta que todas essas circunstâncias, quando aplicadas à vacinação, tornam-na não consensual e, portanto, moralmente inaceitável.
O autor também critica a ideia de que a vacinação obrigatória pode ser justificada por benefícios para a sociedade. Ele argumenta que a vacinação forçada usa o corpo do vacinado para promover os interesses de terceiros, sem o consentimento do vacinado. Além disso, nem sempre é garantido que o vacinado se beneficiará da vacina, tornando a situação ainda mais injusta. O autor conclui que a vacinação obrigatória é tão inaceitável quanto o assédio sexual, já que ambos envolvem a utilização não consensual do corpo de uma pessoa para promover os interesses de outrem.
Em suma, o artigo propõe uma análise ética e moral da vacinação não consensual, argumentando sua equivalência à violência sexual em termos de violação da autonomia e liberdade pessoal.
Leia o artigo na íntegra no Xibolete, gratuitamente trazendo textos ótimos para você desde 2015.